domingo, 11 de fevereiro de 2018

O Carnaval e a Espiritualidade



Você sabe o que quer dizer a palavra carnaval? Carna nada vale.

O mês de Janeiro acabou e vem Fevereiro ai e pensamos logo em que? Carnaval. Fulia, descarregar as emoções, para começar bem o ano mas vocês sabem a origem dessa festa e a sua relação com a espiritualidade? 

A origem do carnaval é incerta mas acredita-se que tenha surgido na Grécia por volta do ano 520 a.c. Era uma festa em que vinho era fundamental e as pessoas se reuniam em nome do Deus Dionísio com a única intenção de se divertirem e celebrar a  chegada da primavera e da fertilidade. O nome carnaval vem de  carne nada vale. Seu significado está ligado ao fato de essa festa pagã acontecer durante os três dias que antecedem a quaresma.

Um longo período de privação portante, era como uma despedida os pecados da carne. Nesse período de três dias você poderia extravasar, passando isso queimaria os pecados na quarta-feira de cinzas e depois entraria em um longo período de privação na quaresma.

No século XIII os nobres franceses começaram a promover grandes festas onde era obrigatório o uso de máscaras e roupas luxuosas. Eles faziam grandes bailes provavelmente assim, que surgiram as primeiras festas a fantasia. Nessas festas tanto os nobres quanto os plebeus se entregavam a orgias sem se desmoralizar.

O carnaval comemorado no Brasil sofreu influência de uma festa de rua de origem Portuguesas. A festa se constituía de jogar farinha, ovo e tinta nas pessoas. Era o dia em que eles iriam se divertir pelas ruas, porém a comemoração também passou por mudanças por causa do folclore indígena e por causa da cultura africana trazida pelos escravos. Todos esses fatores culturais, foi construído no carnaval distinto em cada parte do Brasil.

Vendo por esse lado não vemos nada demais a não ser as pessoas procurando por diversão e alegria porém seria muito bom se fosse apenas só isso.

Nos tempos da Grécia antiga as bacanais (festa dedicada ao Deus Dionísio ou Baco) tornavam-se tão perigosas para o equilíbrio da cidade que teve que ser transformado em teatro como uma forma de domesticação do conteúdo, pois ouve uma grande propagação de doenças sexualmente transmissível e a desmoralização do povo. 

Assim a festa carnavalesca é o momento em que o espírito humano pode extravasar o que há de mais profundo e primitivo em si. Muitos julgam que a participação nas festas de carnaval não acarreta nenhum mal a nossa integridade psíquica ou espiritual. Infelizmente porém, a realidade é bem diferente.

No período de carnaval muitas pessoas acabam expondo tendência de cunho negativo e os seu desejos ocultos desrespeitando-se moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Aí sim existe o problema. Através do alcoolismo, consumo de drogas e libertinagem o campo vibratório dessas pessoas se torna propício a atuação dos espíritos obsessores chamados também de zombeteiros ou quiumbas. Um detalhe importante, é que no plano invisível o astral inferior também se prepara e vem aos bandos participar do carnaval. Mentes atraídas pela orgia criam um ímã a sua volta e os espíritos das trevas ou obsessores encontram terreno ideal para influenciar negativamente.

Aí sim estimula desvio de conduta, vícios, paixão grosseira ou agressiva, roubos e até morte em alguns casos onde a pessoa  tem uma raiva reprimida. Naquele momento da folia ela acha que vai sair em pune e comete às  vezes, ato muito ruins. 

Nesse período instalam-se obsessões coletivas, vampiros espirituais, que entorpece multidões, decimam existências. Eles conseguem alucinar valiosos indivíduos que se deixam levar pelas emoções. É onde você observa um índice de perigo e acontecimentos nefastos no carnaval  até mesmo atos grosseiros e violentos nas pessoas mais doces e que num dia comum você nunca iria dizer que fariam aquilo.

Não são todas as pessoas que são vampirizadas. Existem aquelas pessoas que só se divertem mas precisamos ficar atentos com os ambientes que frequentamos e principalmente com o grupo de pessoas a nossa volta. Vale a pena lembrar que pessoas bem cuidadas espiritualmente têm o seu campo vibratório com proteções. Não é o carnaval que vai fazer com que obsessor inconste ou traga algum prejuízo não. Agora você protegido com um grupo de pessoa às vezes, muito negativo eles podem conseguir quebrar essa proteção.

A nossa intenção aqui é alertar vocês que o carnaval nos dias de hoje está tomando uma proporção tanto moral quanto espiritual muito grande e que existem muitas formas de diversão das quais você não precisa correr riscos.

Lembre-se bem cuidado, protegido, espiritualizado você pode curtir um carnaval com alegria sim sem maiores problemas. Criou-se aqui no Brasil uma grande corrente que acredita que só cuidando das entidades de rua, chamados de exu e pomba  gira os nossos compadres e comadres a pessoa está protegida. Eu descordo!

Nós que cuidamos de orixá temos que lembrar que Ori bem cuidado sim antes do carnaval. Para que a sua cabeça te livre de perigos. Você tá andando aí por bairro, bloco, com a sua cabeça bem protegida no meio do caminho se tem um perigo lá. Você mesmo vai falar não quero ir mais, desisto vou para outro lugar.

Cuidar do Orixá Ogum é de extrema importância pois Ogum tira dos nossos caminho perigos e nos faz vencer. Que você não esteja envolvido em confusão, morte ou briga. O orixá Ogum é importantíssimo. Banhos e usar proteções é extrema importância para que você tenha um carnaval tranquilo.

Existem pessoas que somente na época do carnaval procuram as casa de Orixá. Para fazerem proteção no corpo. A consciência também de educação quando humanos é importante. Sabemos a quantidade de doenças sexualmente transmissível que nessas brincadeiras, blocos e excessos de bebida podem trazer. Use o preservativo.

Deixe o carro em casa, caso você mesmo sabe que vai querer beber. Use os aplicativos que dispõem de serviço para ajudar no transporte para voltar para casa. O importante é se for beber não dirija. Tenha atenção não só com a sua vida mas com a vida das pessoas. Evite lugares perigosos.

Procure um local onde tenha um grupo de pessoas brincando o carnaval porque se você procura um lugar perigoso e acontece alguma coisa aí é o seu livre-arbítrio, a sua cabeça e o seu pensamento que te levou para lá. Não adiante culpar a espiritualidade e ficar culpando os espíritos quiumbas, os espíritos trevosos se você não tem uma conduta como pessoa.


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